quarta-feira, 11 de julho de 2012

O PAPEL



Faz tempo que não te escrevo, ficaram quietas as palavras que tentei colocar no papel. Ficaram quietas as coisas que tanto pensava quando os meus olhos vasculhavam a folha em branco, as mãos queriam desenhar, rabiscar, mas as ideias se perdiam em meio aos beijos que recebia.
Pode apostar que faz tempo que não procuro o papel, abandonei meu melhor amigo para me perder em outro confidente. Mas há tanto para escrever, tanto para contar que ás vezes me perco no papel em branco, encontrando o melhor sonho para lhe contar. Posso lhe contar que andei de mãos dadas, aos beijos. Posso lhe dizer que passei horas nos braços de meu namorado, sentindo suas mãos deslizarem pelo meu corpo e querendo mais, muito mais, me dobrando sedenta de vontades que meu corpo pedia.
Enfim... posso dizer ao papel meus segredos mais quietos e mais secretos... e esperar que ele não conte a mais ninguém...

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