quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O dia me que comi o Escuretto

Lembro que derreteu na boca,
Enquanto salivava como o caçador espreitando a presa
Faminto, o devorei como trapo em minhas mãos.

Lembro de ter fechado os olhos experimentando
Enquanto minha língua roçava os lábios umidos
Acho que gemi como algum felino mostrando as garras
Um rosnado de vencedor.

O comi degustando como o vinho caro
Que o meu dinheiro não pode comprar
Mas mais do que sede, foi a fome.

O apetite de comê-lo como o último grão de trigo
No dia me que lembro de ter comido o Escuretto
Ficou um gosto de rebeldia na boca
Uma ânsia de um pouco mais.

A tentação de devorar outro pedaço
De sentir língua e tato
Gosto e sentido
Ruína e minha vitória quando comi o Escuretto.

Um comentário:

  1. TÁ BONITA? AGORA FINALMENTE TE ACHEI! AINDA BEM QUE VC ESTÁ COLOCANDO NOMES NOS TEXTOS. QUERO VER VC DIZER QUE EU NÃO ENTREI NO TEU BLOG! RISOS...GOSTEI DA COR DO BLOG E DOS TEXTOS! PARABÉNS! REY

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