segunda-feira, 21 de maio de 2012

HISTÓRIA ANTIGA

Quando nada mais restar de nossos abraços,
e nossas bocas ficarem secas de tristeza
dos beijos que não demos mais,
e quando uma lágrima de seus olhos rolarem
que eu possa dela beber uma última vez.

Peço que me escreva apenas uma vez,
E me conte coisas que não sei,
E que meu nome seja algum dia lembrado
Mesmo que seja no dia em que me esqueça
nos braços de outra.

E quando estiver mordendo outro pescoço,
que não tenha o perfume de lavanda,
e que a pele não seja macia pelo óleo que o uso.

Que ela não seja mais impulsiva do que fui,
e que nos lábios não traga a cor rosada que te ofereci
espero que quando a beijar sinta um nó na garganta
e voe para os meus braços...

E talvez possa te acolher num leve abraço.

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