quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

algum dia

Um dia haveremos de esquecer,
Nossas lembranças se apagarão como o desligar de uma lâmpada.
A sala de visita ficará vazia
Ninguém vai ligar qualquer dias desses.
E alguém estará esperando uma voz,
Mas a voz já emudeceu faz tempo.
outro dia esqueceremos muita coisas,
Não andaremos mais de bicicletas.
Não escreveremos mais bilhetinhos para amigos.
E talvez estes (certamente) em breve serão figuras longiquas demais.
E nos perguntaremos quem são as criaturas que estão nas fotos do álbum de memórias.
O número deles não mais existirão.
Um dia esqueceremos o gosto do primeiro beijo,
o rosto do primeiro amor d criança,
ele não existe mais,fez-se um buraco invisível.
Ninguém lembra o nome.

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